Dólar fecha a R$ 5,35 com incertezas fiscais, e Ibovespa despenca com MP do IOF
Publicado em 08/10/2025
Real foi a moeda de pior desempenho da América Latina e a segunda mais desvalorizada entre emergentes, atrás apenas do florim húngaro
O dólar à vista avançou 0,74%, a R$ 5,3501, no maior valor de fechamento em mais de dez dias. A alta acompanhou o fortalecimento da moeda americana no exterior, com o índice DXY — que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes — subindo mais de 0,50%, a 98,63 pontos.
O real foi a moeda de pior desempenho da América Latina e a segunda mais desvalorizada entre emergentes, atrás apenas do florim húngaro.
Segundo analistas, a pressão cambial refletiu temores fiscais internos e o aumento da aversão ao risco global diante do impasse orçamentário que mantém o governo dos EUA parcialmente paralisado.O dólar à vista avançou 0,74%, a R$ 5,3501, no maior valor de fechamento em mais de dez dias. A alta acompanhou o fortalecimento da moeda americana no exterior, com o índice DXY — que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes — subindo mais de 0,50%, a 98,63 pontos.
O real foi a moeda de pior desempenho da América Latina e a segunda mais desvalorizada entre emergentes, atrás apenas do florim húngaro. Segundo analistas, a pressão cambial refletiu temores fiscais internos e o aumento da aversão ao risco global diante do impasse orçamentário que mantém o governo dos EUA parcialmente paralisado.
O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (7) em queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, no menor nível de fechamento desde 4 de setembro. Foi a maior baixa percentual desde 19 de agosto, quando o índice caiu 2,10%. O volume financeiro somou R$ 24,4 bilhões. Na semana, o índice acumula perda de 1,97% e, no mês, recuo de 3,34%, ainda com alta de 17,52% no ano.
O pregão foi amplamente negativo para as blue chips, especialmente os papéis do setor financeiro e das siderúrgicas. CSN ON caiu 3,78%, Usiminas PNA, 3,49%, e Vale ON, 1,41%. Entre os bancos, as perdas variaram de 0,93% (Banco do Brasil) a 2,06% (Santander). A Petrobras destoou, encerrando com leve alta de 0,12% na ON e 0,36% na PN, acompanhando a estabilidade do petróleo.
Apenas oito dos 82 papéis que compõem o índice terminaram no campo positivo. Minerva (+1,21%), PetroReconcavo (+0,89%) e BB Seguridade (+0,79%) figuraram entre as principais altas. No lado oposto, MRV despencou 12,12% após divulgar prévias operacionais consideradas fracas pelo mercado, refletindo fluxo de caixa abaixo do esperado. Raízen (-7,22%) e Vamos (-6,54%) também registraram fortes quedas.
No cenário doméstico, investidores reagiram às mudanças na Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do IOF, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O texto final retirou a taxação de apostas esportivas (bets) e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), reduzindo a previsão de arrecadação para R$ 17 bilhões em 2026, R$ 3 bilhões a menos que o cálculo anterior. A crise política na França, após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, e a incerteza fiscal no Japão, com a nova liderança do Partido Liberal Democrata, também contribuíram para a fuga de ativos de risco.
O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (7) em queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, no menor nível de fechamento desde 4 de setembro. Foi a maior baixa percentual desde 19 de agosto, quando o índice caiu 2,10%. O volume financeiro somou R$ 24,4 bilhões. Na semana, o índice acumula perda de 1,97% e, no mês, recuo de 3,34%, ainda com alta de 17,52% no ano.
O pregão foi amplamente negativo para as blue chips, especialmente os papéis do setor financeiro e das siderúrgicas. CSN ON caiu 3,78%, Usiminas PNA, 3,49%, e Vale ON, 1,41%. Entre os bancos, as perdas variaram de 0,93% (Banco do Brasil) a 2,06% (Santander). A Petrobras destoou, encerrando com leve alta de 0,12% na ON e 0,36% na PN, acompanhando a estabilidade do petróleo.
Apenas oito dos 82 papéis que compõem o índice terminaram no campo positivo. Minerva (+1,21%), PetroReconcavo (+0,89%) e BB Seguridade (+0,79%) figuraram entre as principais altas. No lado oposto, MRV despencou 12,12% após divulgar prévias operacionais consideradas fracas pelo mercado, refletindo fluxo de caixa abaixo do esperado. Raízen (-7,22%) e Vamos (-6,54%) também registraram fortes quedas.
No cenário doméstico, investidores reagiram às mudanças na Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do IOF, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O texto final retirou a taxação de apostas esportivas (bets) e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), reduzindo a previsão de arrecadação para R$ 17 bilhões em 2026, R$ 3 bilhões a menos que o cálculo anterior. A crise política na França, após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, e a incerteza fiscal no Japão, com a nova liderança do Partido Liberal Democrata, também contribuíram para a fuga de ativos de risco.
Fonte: Jovem Pan - 07/10/2025
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