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Juros altos e fim do acordo comercial com a Colômbia pesam e produção de carros cai em setembro, diz Anfavea
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Juros altos e fim do acordo comercial com a Colômbia pesam e produção de carros cai em setembro, diz Anfavea

Publicado em 08/10/2025 , por Vinicius Montoia

A Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025 nesta quarta-feira, que teve recuo de 0,8% no período, puxada pela queda da venda de caminhões.

A manutenção da taxa básica de juros em 15% impactou a produção de veículos no terceiro trimestre de 2025, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção do setor automotivo brasileiro recuou 1,5% em setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (5).

No mês passado, foram produzidas 243,4 mil unidades, ante 247 mil em agosto. Na comparação com setembro de 2024, porém, houve alta de 5,8%. Esse crescimento é explicado pela paralisação do setor durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado. 

Conforme o presidente da Anfavea, "a manutenção da taxa Selic em 15% restringe muito as operações do setor". Outro fator que contribui para o cenário atual é o fim do acordo comercial entre Brasil e Colômbia, que, segundo o executivo, era o terceiro maior destino das exportações de veículos brasileiros. 

"Nosso acordo com a Colômbia previa uma cota de 50 mil veículos exportados por ano. Já exportamos cerca de 38 mil neste ano, restando aproximadamente 11 mil unidades da cota remanescente dos dois primeiros anos do acordo, que, na visão brasileira, poderiam ser utilizadas até o fim de 2026. Há, no entanto, uma discussão jurídica — sobretudo por parte dos colombianos — de que essa cota deve ser usada até o final deste ano."

Com isso, as exportações para a Colômbia seguem indefinidas. Segundo Calvet, países como Estados Unidos, China e Coreia do Sul têm acordos de livre comércio com a Colômbia, ao contrário do Brasil. "Seremos um parceiro menos preferencial para a Colômbia em relação a outros mercados. Ainda não conseguimos avaliar qual será nossa competitividade naquele país", disse o executivo.

Apesar disso, no acumulado de 2025, a produção totalizou 1,98 milhão de veículos, um crescimento de 6% em relação aos nove primeiros meses de 2024 (1,87 milhão de unidades).

Os índices só não foram maiores devido à queda na produção e nos emplacamentos do segmento de caminhões, como explicou o presidente da Anfavea, Igor Calvet.

"Atingimos, apesar disso, a marca de 2 milhões de unidades produzidas nesta semana. Esse número, tradicionalmente, só era alcançado na segunda quinzena de outubro", afirmou o presidente da Anfavea.Queda na produção dos veículos pesados têm segurado o desempenho da indústria — Foto: Anfavea   Veículos leves

No segmento de veículos leves, que inclui os automóveis de passeio, o mês de setembro também apresentou retração na comparação com agosto. A produção caiu 5,7%, o que representa cerca de 11 mil unidades a menos em relação ao mês anterior.

No acumulado do ano, no entanto, o cenário é mais favorável: de 1.397,8 mil unidades em 2024 para 1.494,2 mil em 2025, crescimento de 6,9%.

Comerciais leves

As picapes com até 3,5 mil kg de peso bruto total — como Fiat Strada e Ford Ranger — também apresentaram aumento na produção no período.

Entre janeiro e setembro de 2025, foram produzidas 369,8 mil unidades desse tipo de veículo, contra 352,6 mil no mesmo intervalo de 2024, alta de 4,9%.

Em setembro deste ano, foram fabricadas 47,3 mil unidades desse segmento, aproximadamente 7,2 mil a mais do que em setembro de 2024. A alta é de 18,1%.

Importação e veículos eletrificados

Segundo Igor Calvet, a entidade demonstra preocupação com o aumento das importações, que cresceram 10,8% no acumulado do ano, na totalidade entre automóveis e comerciais leves.

Entre janeiro e setembro de 2025, foram emplacados 351 mil veículos importados, frente a 316 mil no mesmo período de 2024.

Por outro lado, o consumidor brasileiro tem demonstrado preferência crescente por veículos eletrificados. Segundo dados da Anfavea, os maiores volumes de emplacamentos ocorreram nos segmentos de híbridos e híbridos plug-in.

Confira os números, entre setembro de 2024 e de 2025:

  • Elétricos: de 4.710 para 8.195 unidades;
  • Híbridos: de 3.847 para 11.564 unidades;
  • Híbridos plug-in: de 4.783 para 7.386 unidades.

Esse crescimento pode estar ligado à aceleração das importações por montadoras como BYD e GWM, diante da expectativa de aumento iminente nas tarifas de importação.

Veja quais são os países que mais exportaram carros para o Brasil no acumulado do ano:

  • Argentina: 150.252 unidades (-1,3% na comparação com 2024);
  • China: 123.482 unidades (+51,2% na comparação com 2024);
  • México: 23.365 unidades (-30,2% na comparação com 2024);
  • Alemanha: 19.159 unidades (+5,8% na comparação com 2024);
  • Uruguai: 11.883 unidades (-0,5% na comparação com 2024);
  • Tailândia: 5.172 unidades (+0,6% na comparação com 2024).

Exportação

E o cenário para as exportações está abaixo do registrado no mês passado. Na comparação entre setembro e agosto deste ano, houve queda de 8%. No entanto, o desempenho é ainda mais positivo no longo prazo.

Em relação a setembro de 2024, as exportações cresceram 26,2%. No nono mês de 2025, o Brasil exportou 52,5 veículos, contra 41,6 unidades no mesmo período do ano anterior.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o aumento nas exportações foi de 51,6%. Veja os países que mais recebem os carros brasileiros no acumulado do ano.

  • Argentina: 252.527 unidades (+130,6% na comparação com 2024);
  • México: 58.001 unidades (-16,8% na comparação com 2024);
  • Colômbia: 38.472 unidades (+ 55,2% na comparação com 2024);
  • Uruguai: 25.334 unidades (-4,5% na comparação com 2024);
  • Chile: 20.702 unidades (+40,6% na comparação com 2024). 

Fonte: G1 - 08/10/2025

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