Sem reformas, gastos com a Previdência devem subir até R$ 600 bilhões em cinco anos
Publicado em 08/07/2025
Estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) destaca que o envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade estão pressionando as finanças públicas do país
Sem a implementação de uma reforma previdenciária ou mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), os gastos do INSS podem crescer em até R$ 600 bilhões até 2040, o que representa um aumento de aproximadamente 50% em relação aos custos atuais. Um estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) destaca que o envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade estão pressionando as finanças públicas do país. Os gastos com aposentadorias e o BPC têm se tornado um dos principais desafios para o Orçamento público, mesmo após a Reforma da Previdência implementada em 2019. O BPC é um benefício assistencial destinado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência que não conseguiram atingir o tempo mínimo de contribuição para a Previdência. Economistas apontam que as medidas adotadas pelo governo para conter a expansão desses benefícios são consideradas insuficientes.
A pesquisa indica que a idade mediana da população brasileira subiu de 25 para 35 anos entre 2000 e 2025. Se essa tendência continuar, em 15 anos, mais da metade da população terá mais de 40 anos. Com isso, os gastos com a Previdência podem alcançar 8,3% do PIB em 2040, o que exigirá revisões constantes nas regras previdenciárias e um equilíbrio mais eficaz entre os benefícios assistenciais e os contributivos. O economista Daniel Duque propõe a desvinculação do salário mínimo dos benefícios previdenciários como uma forma de evitar desincentivos à contribuição ao INSS. Ele também ressalta que o investimento público em saúde está aquém da média global e precisa ser ampliado para atender à demanda crescente da população idosa. Além disso, a despesa com educação pode sofrer uma queda, mesmo que o gasto por aluno permaneça constante, devido à diminuição no número de crianças e adolescentes.
Fonte: Jovem Pan - 07/07/2025
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