Produtos da ceia de Natal estão 10% mais caros em 2016
Publicado em 07/12/2016 , por Vinícius Neder
Azeite, vinho e frutas frescas estão entre itens cujos preços mais subiram em um ano, diz FGV
RIO - Com os produtos da ceia de Natal mais caros, mas preços de presentes mais comportados, os brasileiros vão passar pelas festas de fim de ano à míngua pelo segundo ano seguido, conforme projeções da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os produtos da ceia estão 10,19% mais caros do que ano passado, enquanto 57,7% dos consumidores entrevistados na Sondagem do Consumidor dizem que gastarão menos no Natal.
Conforme dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV no período de dezembro de 2015 a novembro de 2016, uma cesta de produtos tipicamente usados nas ceias acumulou inflação de 10,19%, contra alta de 6,76% na média. Os destaques de alta no período são o azeite (17,52%), vinhos (16,95%) e frutas frescas (16,91%).
Já os presentes tiveram uma inflação bem mais comportada. Numa lista de 23 produtos que inclui itens de vestuário, eletrodomésticos, livros, entre outros, a alta de preços foi de 4,23%, no mesmo período - abaixo da média de 6,76%, portanto.
Ainda assim, as famílias deverão gastar menos nos presentes. Segundo um quesito especial usado no questionário da Sondagem do Consumidor, também da FGV, 57,7% dos entrevistados pretendem gastar menos com presentes que ano passado, enquanto apenas 5,4% desejam gastar mais. Em 2015, estes porcentuais eram de 61,5% e 5,6%, respectivamente - a pergunta é colocada na sondagem todo fim de ano.
Segundo a FGV, isso sinaliza que a queda nas vendas de Natal em 2016 pode ser menor do que a verificada em 2015. A notícia não é positiva, porque ano passado já foi registrada uma queda de 6,3% nas vendas, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo da FGV aponta ainda que o preço médio dos presentes de Natal, segundo as intenções declaradas pelos consumidores entrevistados, deverá ficar em R$ 102,40, considerando a média de todas as faixas de renda.
Fonte: Estadão - 06/12/2016
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