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Dívida pública federal cresce 2,4% em março e chega a R$ 2,88 trilhões
Publicado em 26/04/2016 , por MACHADO DA COSTA
A dívida pública federal manteve sua trajetória de alta e cresceu 2,4% entre fevereiro e março. Com isso, o total devido pelo governo alcançou R$ 2,88 trilhões.
No final do ano passado, a dívida total foi de R$ 2,79 trilhões.
O principal fator de aumento foi o crescimento da dívida interna, com alta de 2,81%, passando de R$ 2,68 trilhões para R$ 2,75 trilhões.
A dívida externa, por sua vez, caiu 5,7%, encerrando o mês em R$ 133,2 bilhões. De acordo com o Tesouro Nacional, o principal motivo é a valorização do real frente ao dólar.
Apesar de manter uma trajetória ascendente, o crescimento da dívida em março desacelerou em relação a fevereiro. Entre janeiro e fevereiro, a dívida cresceu 2,53%.

A redução do prazo de vencimento dos títulos contribui para a deterioração da composição da dívida. A queda foi de 4,69 anos para 4,59 anos.
Leandro Secunho, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, afirma que essa variação é uma questão puramente estatística.
"Quando chegarmos ao final do ano, esperamos fechar em 4,5 e 4,7 anos, o prazo médio de vencimento. Às vezes, um mês sobe e outro desce, é normal essa variação", afirma.
O volume de títulos com vencimento no curto prazo também cria um alerta para os gestores da dívida.
Em março, o indicador que mede o percentual de títulos que vencem nos próximos 12 meses foi de 22,65%, enquanto que há um mês o índice estava em 22,42%.
Ao final do ano, Secunho espera que o índice esteja menor do que 19%. O Tesouro tem trabalhado com uma margem entre 16% e 19%, sendo o nível inferior o mais otimista e o superior o mais otimista.
"Os títulos que vencem entre 2016 e 2019 representam o menor percentual em relação ao total da dívida que já alcançamos. Por isso esse percentual vai cair gradualmente até o final do ano", afirma.
Mesmo com o cenário difícil, há uma notícia bem-vinda para o governo. Nos últimos 12 meses, o custo médio da dívida alcançou 14,15%, enquanto que em fevereiro o custo dos 12 meses anteriores foi de 15,81%.
O custo médio da dívida é quanto o governo pagou em juros nos últimos 12 meses para investidores brasileiros e estrangeiros.
"O custo médio do estoque é o mais baixo desde maio de 2015. Em março do ano passado, muitos títulos prefixados estavam mais altos do que agora. Além disso, há um efeito de baixa dos índices de preço, reduzindo o custo dos títulos indexados à inflação", explica Secunho.
No final do ano passado, a dívida total foi de R$ 2,79 trilhões.
O principal fator de aumento foi o crescimento da dívida interna, com alta de 2,81%, passando de R$ 2,68 trilhões para R$ 2,75 trilhões.
A dívida externa, por sua vez, caiu 5,7%, encerrando o mês em R$ 133,2 bilhões. De acordo com o Tesouro Nacional, o principal motivo é a valorização do real frente ao dólar.
Apesar de manter uma trajetória ascendente, o crescimento da dívida em março desacelerou em relação a fevereiro. Entre janeiro e fevereiro, a dívida cresceu 2,53%.
A redução do prazo de vencimento dos títulos contribui para a deterioração da composição da dívida. A queda foi de 4,69 anos para 4,59 anos.
Leandro Secunho, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, afirma que essa variação é uma questão puramente estatística.
"Quando chegarmos ao final do ano, esperamos fechar em 4,5 e 4,7 anos, o prazo médio de vencimento. Às vezes, um mês sobe e outro desce, é normal essa variação", afirma.
O volume de títulos com vencimento no curto prazo também cria um alerta para os gestores da dívida.
Em março, o indicador que mede o percentual de títulos que vencem nos próximos 12 meses foi de 22,65%, enquanto que há um mês o índice estava em 22,42%.
Ao final do ano, Secunho espera que o índice esteja menor do que 19%. O Tesouro tem trabalhado com uma margem entre 16% e 19%, sendo o nível inferior o mais otimista e o superior o mais otimista.
"Os títulos que vencem entre 2016 e 2019 representam o menor percentual em relação ao total da dívida que já alcançamos. Por isso esse percentual vai cair gradualmente até o final do ano", afirma.
Mesmo com o cenário difícil, há uma notícia bem-vinda para o governo. Nos últimos 12 meses, o custo médio da dívida alcançou 14,15%, enquanto que em fevereiro o custo dos 12 meses anteriores foi de 15,81%.
O custo médio da dívida é quanto o governo pagou em juros nos últimos 12 meses para investidores brasileiros e estrangeiros.
"O custo médio do estoque é o mais baixo desde maio de 2015. Em março do ano passado, muitos títulos prefixados estavam mais altos do que agora. Além disso, há um efeito de baixa dos índices de preço, reduzindo o custo dos títulos indexados à inflação", explica Secunho.
Fonte: Folha Online - 25/04/2016
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